História Do Marília

Marília
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NomeMarília Atlético Clube
AlcunhasMAC
TorcedorMaqueano
MascoteTigre
Fundação12 de abril de 1942(69 anos)
EstádioAbreuzão
Capacidade19.500
Presidente Hely Bíscaro
Treinador Fernando Mariano
Patrocinador Banco Bonsucesso Brasil Lupo
Material esportivo Pro-X
Competição Campeonato Paulista - Série A2
 Campeonato Brasileiro - Série C
 A2 2011
 C 2011
17º Lugar (rebaixado)
Em Andamento
 A2 2010
 C 2010
 CP 2010
13º Lugar
16º Lugar
27º Lugar
 A1 2009
 C 2009
18º Lugar (rebaixado)
9º Lugar
Websitewww.mariliaac.com.br
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Uniforme
titular
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Uniforme
alternativo
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Marília Atlético Clube

Anos 40 - O Surgimento do clube
O MAC nasceu com o nome de E.C. Comercial, em 12 de abril de 1942, mas o time não foi feliz com o nome de batismo. Perambulou por campeonatos amadores regionais, sem campo e sem sede.
Com o passar do tempo, o então presidente Benedito Alves Delfino, não conseguiu estruturar o clube. O povão não gostava muito do nome Comercial e uma Assembléia Geral, realizada em 11 de julho de 1947, mudou o nome de Comercial para Marília Atlético Clube, elegendo para presidente o farmacêutico Antonio Lourenço, um homem destemido e batalhador, mas que não obteve sucesso. Muitos presidentes o sucederam, sem grandes destaques.
Anos 50 - Crises e a desativação do MAC. Volta o São Bento.
Crise sobre crise, no dia 19 de abril de 1954, o Marília licenciou-se de suas atividades oficiais. Foi quando a velha guarda do São Bento (outro clube da cidade que estava desativado), aproveitando-se do espaço deixado pelo MAC, reingressou nos campos oficiais da Federação Paulista de Futebol. Passou dez anos jogando e perdendo, mas cumpriu brilhantemente a sua missão social ao oferecer entretenimento e algumas emoções à torcida.
Anos 60 - Desativação do São Bento e volta do MAC.
Em 1968, o São Bento desativou-se novamente e se transformou num clube de carteado.
No dia 07 de julho de 1969, alguns amigos se reuniram e deliberaram recolocar o Marília Atlético Clube nos estádios. Foi eleito para presidente Pedro Sola. Um concurso público deu ao MAC o tigre como símbolo.
Anos 70 - Glória e títulos para o MAC.
Em 1971 Pedro Sola conduziu o MAC à Divisão Especial. O time foi Campeão da 1ª Divisão, sendo promovido à divisão de elite do futebol paulista. A cidade fez sete dias de festas e gente que nunca havia se interessado pelo futebol, começou a ir ao estádio.
O MAC entrou no Paulistinha. José Ribamar Motta sucedeu Pedro Sola na presidência. O Paulistinha era uma peneira fina, difícil, que filtrava seis clubes para jogarem contra os times grandes. O MAC não passou em 1972 e 1973 por esses agudos vestibulares.
Em 1974, Pedro Pavão assumiu a presidência e, no primeiro ano de mandato, ganhou o Paulistinha e conquistou o direito de disputar ao lado das grandes potências o Campeonato de 1975.
Em 1974, a federação instituiu o troféu José Ermírio de Morais Filho, destinado a dar atividade aos clubes da Divisão Especial desclassificados e o Marília ganhou esse torneio.
Em janeiro de 79, o MAC sagrou-se campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior, vencendo o Fluminense do Rio na final.
Em março, Pedro Márcio Góes Monteiro assumiu a presidência do MAC. No mesmo ano, Pedro Márcio deixou a presidência. Assumiu Alcides Mattiuzo, que ficou até o final do triênio.
Anos 80 - Novos desafios
Nos anos de 1980 e 1981 o MAC passou por dificuldades financeiras. Em maio de 1982, Pedro Pavão assumiu a presidência pela segunda vez, procurando reestruturar o clube. Em 1984 passou o cargo para João Fernandes More e, em dezembro de 1988, Hely Bíscaro assumiu a presidência. Anos 90 - Enfrentando dificuldades Em 1990, o MAC conseguiu subir para a Primeira Divisão para jogar no grupo B (atual A2). Em 1992 o time subiu para disputar o grupo A (atual A1), ao lado dos grandes paulistas. A partir de 1993, sob o comando de Fausto Jorge o time não conseguiu se manter no grupo A ( atual A1) e foi rebaixado para o Grupo B (atual A2). Em 1994, foi rebaixado para a Terceira Divisão (atual A3).
Em 1996, novamente sob o comando de Hely Bíscaro, o time foi rebaixado e disputou a Quarta Divisão (B1-A). Se dentro de campo o time não ia bem, fora dele algumas mudanças foram notáveis, como a ampliação do gramado, cobertura das arquibancadas e a cidade de Marília sendo incluída como sede da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Em 1999 o time conseguiu subir de divisão (para a A3).
Século XXI - Vida nova.
Em 2000, com um bom time, quase o MAC conseguiu o segundo acesso consecutivo, sendo eliminado na semifinal do campeonato. Em 2001, a empresa American Sport assumiu o comando administrativo do clube. José Roberto Duarte de Mayo assumiu a presidência no meio do campeonato, onde o time conseguiu terminar o torneio em 5º lugar, garantindo o acesso à Segunda Divisão em 2002, por causa da criação da Liga Rio - São Paulo.
Na Série A-2 de 2002, o MAC conseguiu sua maior façanha de todos os tempos: a conquista o título Paulista desta divisão, realizando a primeira final de um Campeonato em seus domínios. É o Tigrão voltando à divisão maior do futebol paulista.
No segundo semestre de 2002, após muito tempo o time volta disputar a série C do Brasileirão. Com uma campanha invejável, o time consegue o histórico acesso à Série B do campeonato, ao conquistar o vice-campeonato dentre os 61 participantes, o que credencia o time como uma potência do interior de São Paulo e um time de destaque no cenário nacional.
Depois de 10 anos fora da primeira divisão do Campeonato Paulista, o MAC volta a enfrentar os grandes do Estado em 2003. Após uma fraca campanha na 1ª fase da competição, o time se recupera no rebolo final (para definir os rebaixados) e termina o torneio em 11º lugar, dentre os 21 participantes.
No segundo semestre de 2003, em sua primeira participação no Campeonato Brasileiro da Série B, o Marília ficou em 4º lugar, em um campeonato que contava com 24 equipes. O time ficou atrás somente de Palmeiras, Botafogo-RJ e Sport. Os dois primeiros conseguiram o acesso à Série A de 2004. Foi uma super estréia na competição, a cidade parava nos dias dos jogos e a torcida comparecia em massa no Abreuzão.
Em 2004, o time fez uma modesta participação no Campeonato Paulista, terminando na 9ª posição. Já o Brasileiro da Série B, o time terminou em 6º na primeira fase, mas não conseguiu o tão almejado acesso à elite. Em 2005, foi 13º colocado no geral; em 2006 terminou em 16º, conquistando duas posições acima no Paulistão de 2007. Na série B do Campeonato Brasileiro, em 2005, termina na 5º posição, 9º em 2006, em 2007, termina em 6º, onde perdeu seis pontos por escalação irregular de um jogador, caso contrário, terminaria com a mesma pontuação do Vitória, 4ºcolocado, que subiu para a Série A. Em 2008, após várias campanhas regulares, termina na 17º posição , sendo rebaixado para Série C em 2009.

Títulos

  • Campeão Paulista de Futebol Profissional da Série A-2 de 2002.
  • Campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 1979.
  • Campeão Paulista de Futebol Profissional da Primeira Divisão - 1971

Hino

Letra: Douglas Guillen e Ocimar
E... e... o...
É o MAC que chegou
Com raça e tradição
MAC MAC Campeão (bis)
Marília, sua força e sua raça
Toque de bola que alegra essa massa
Alvi-celeste que balança o Abreuzão
Salve, Salve o Tigrão
Azul e branco, a cor da nossa nação
Marília, é você a minha paixão
Essa torcida a ti declara o seu amor
Marília, sempre, sempre vencedor

Estádio

Nome: Estádio Municipal Bento de Abreu - ABREUZÃO.
Dimensões: 108 X 72 metros
Capacidade: 19.500 pessoas
Localização: Av. Vicente Ferreira, nº 152, Bairro Tangará - CEP: 17509-180

Mascote

A luta e raça existentes na figura do Tigre no mundo animal fez o Marília adotá-lo como símbolo do clube. Assim como o animal feroz que ensina o foco, a paciência e a surpresa, o MAC percorreu os caminhos no futebol brasileiro com a mesma disposição.

Historia 

Suas cores são azul e branca. Atualmente, disputa a Série A-3 do Campeonato Paulista e também a Série D do Campeonato Brasileiro. O clube manda os seus jogos no Estádio Bento de Abreu Sampaio Vidal, o popular Abreuzão.
Fundado por Benedito Alves Delfino com o nome de Esporte Clube Comercial em 1942, a partir de 11 de julho de 1947, passa a se chamar Marília Atlético Clube. Campeão Amador do Interior com apenas um ano de vida, em 1943, profissionalizou-se em 1953, sendo que o seu primeiro jogo profissional foi disputado contra a equipe do Rio Claro, uma vitória por 3 a 1 no estádio Bento de Abreu.
Neste mesmo ano, faz sua estréia na Segunda Divisão do Campeonato Paulista, herdando a vaga deixada pela Associação Atlética São Bento, também de Marília. Nessa época, os dois times disputavam as atenções da torcida local, mas poucas vezes se confrontaram no profissionalismo. Ao contrário, havia um "revezamento" entre ambas as equipes: quando uma disputava a outra ficava apenas no amador e vice-versa e, quando as duas disputavam no profissional, geralmente estavam em divisões diferentes.

[editar] O começo de uma rivalidade

No Campeonato Paulista de 1953, seu primeiro torneio como equipe profissional, faz uma boa campanha, chegando à fase final, onde seis equipes (MAC, Noroeste, América, Bragantino, Paulista e Ferroviária) jogavam entre si em turno e returno, e o campeão conquistaria a vaga para o acesso à elite do Paulistão da próxima temporada. Após três rodadas, o Noroeste liderava com seis pontos, seguido pelo Marília que estava com cinco, sendo que o jogo da 4ª rodada seria o confronto entre os dois times, no estádio Bento de Abreu em Marília, em 18 de abril de 1954, apitado pelo árbitro José Benedito Siqueira.
O MAC sairia na frente no placar, porém o árbitro começou a prejudicar a equipe maqueana, até o momento em que o Noroeste conseguiu virar a partida para 2 a 1, placar final do jogo. Após o apito final, a torcida maqueana, revoltada com os acontecimentos, invadiu o campo e deu início a uma batalha campal, brigando com os policiais, assim como quebrando as dependências do estádio. A história diz que os torcedores invadiram o vestiário do árbitro e o encontraram escondido dentro de um armário. A partir desse momento o árbitro foi espancado pela torcida. Desmaiado, foi levado para a Santa Casa dado como morto, tamanha foram as agressões. Porém, o saldo do jogo para ele foram três costelas quebradas e algumas escoriações, ficando internado por alguns dias.
Por conta deste incidente, o time foi punido pela FPF com a perda de todos os pontos conquistados, assim como os seus jogos como mandante no decorrer do campeonato seriam disputados na casa do adversário.

[editar] Breve recesso

O MAC disputou o Campeonato Paulista da 2ª Divisão até o ano de 1957, mas, apesar de boas campanhas, não conseguiu o acesso à elite estadual. Em 1958, devido a uma crise financeira, o clube voltaria ao amadorismo. Já em 1965, há um breve retorno ao profissionalismo, disputando o Campeonato Paulista da 3ª Divisão, sendo que em 1966 o clube novamente torna-se amador.

[editar] O retorno aos gramados e o início das conquistas

Em 1969, sob a liderança de Pedro Sola, que tornaria-se então o presidente do clube, um grupo de cidadãos marilienses retornam o MAC ao profissionalismo. Já em 1971, a equipe consegue o acesso à elite do futebol paulista, tornando-se a primeira equipe da cidade a disputar a Primeira Divisão. Tal feito gerou um período de festas de sete dias na cidade de Marília.
A partir de 1972, o MAC disputaria o Paulistinha, que trata-se de um campeonato que classificava seis clubes para que jogassem o Paulistão contra os times grandes. Nos anos de 1972 e 1973 o MAC não conseguiu tal classificação, mesmo com o reforço do atacante Serginho Chulapa, em 1973. Porém, em 1974, no primeiro ano de presidência de Pedro Pavão, o time ganhou o Paulistinha, obtendo o direito de jogar o campeonato de 1975 contra os grandes times do estado. De quebra, foi campeão também do Troféu José Ermírio de Moraes Filho, torneio criado pela FPF com a finalidade de dar atividade para os clubes da Divisão Especial que se encontravam desclassificados.
Para fechar com chave de ouro a década de 70, o clube tornou-se campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 1979, após bater o Fluminense por 2 a 1 na final, revelando alguns grandes jogadores, como o goleiro Luiz Andrade e também o meia Jorginho, que se consagraria na equipe do Palmeiras na década de 1980.

[editar] Desafios e dificuldades

O Marília permaneceu na elite do Futebol Paulista até 1985, quando, após péssima campanha, foi rebaixado para a Segunda Divisão, junto com o seu arqui-rival Noroeste. As dificuldades financeiras enfrentadas pela equipe neste período também foram determinantes para a sua queda. O principal destaque do time nesta época era o ponta-direita Zé Guimarães, jogador que veio a fazer sucesso posteriormente no Sport Club do Recife, e que sempre ficou na memória da torcida maqueana. Em 1987, o clube quase conquistou o retorno à elite estadual, fato que não ocorreu principalmente em um jogo contra a Usina São João, atual União São João de Araras, em arbitragem polêmica, terminando o jogo em empate que beneficiou a equipe adversária.
O seu retorno ocorreu em 1990, onde foi promovido para o chamado Grupo 2 da Primeira Divisão. Em 1992, o atacante Kel foi o vice-artilheiro do campeonato paulista, mesmo ano em que o atacante Guilherme foi revelado pelo MAC, sendo vendido à equipe do São Paulo. Em 1993, o clube chegou a disputar o Grupo 1, composto pelos principais times do Estado. Porém, neste mesmo ano, o clube foi rebaixado para o Grupo 2. E, para piorar a situação, em 1994 houve uma reestruturação feita pela Federação Paulista de Futebol nas divisões do Campeonato Paulista. Sendo assim, o grupo 2 transformou-se na atual série A2, equivalente à Segunda Divisão. Logo após, o clube continuou sua trajetória descendente com os rebaixamentos ocorridos em 1994 para a série A3, e em 1996 para a Série B1-A, equivalente à Quarta Divisão do Futebol Paulista. Após 3 anos nesta série, o clube conquistou o retorno à Série A-3 no ano de 1999, após o vice-campeonato na Série B1-A. Na série A3 de 2000, o clube teve uma campanha razoável, não suficiente para o acesso à divisão seguinte.
Um grande jogador na década de 1990 do Marília foi o zagueiro Alemão. O jogador tornou-se um símbolo para a torcida maqueana, devido a sua raça e determinação. Ele iniciou sua carreira no próprio MAC em 1988, e a partir daí esteve presente em todos os acessos conquistados pelo clube no período, assim como nos momentos mais difíceis, como nos anos disputados na Quarta Divisão, encerrando o seu ciclo no clube na campanha de 2002.

[editar] De volta às grandes campanhas

A empresa American Sport, presidida por Luiz Antônio Duarte Ferreira, o popular Cai-Cai, assumiu o comando administrativo do clube no ano de 2001. Neste ano, depois de um péssimo início de campeonato, o time conseguiu terminar a Série A3 do Paulista em 5º lugar. Este campeonato garantia o acesso para a Série A2 somente para dois clubes, mas graças à criação da Liga Rio-São Paulo, foram abertas 3 vagas adicionais de acesso, garantindo para o MAC o acesso à Segunda Divisão em 2002.
Já em 2002, o MAC obteve a conquista o título da Série A2 do Paulista, e de quebra realizando a primeira final de um Campeonato em seus domínios, enfrentada contra a equipe da Francana. Após uma derrota por 2 a 0 na cidade de Franca, muitos já davam o acesso para a Francana como certo. Inclusive o MAC demitiu o técnico, trazendo para a derradeira final o técnico Luiz Carlos Ferreira, o rei do acesso. Porém, com gols de Edu Esídio, Andrei de falta, e Nei Bala, o MAC conquistou a vitória por 3 a 0 no jogo de volta em Marília, garantindo o seu terceiro acesso conquistado em apenas 4 anos. E o melhor de tudo com um time que encantava, com vários jogadores de destaque no futebol nacional, e que também se destacariam posteriormente, como os zagueiros Grotto e Andrei, o lateral-esquerdo Rossato, os volantes Perdigão e João Marcos (prata-da-casa), o meia Palhinha (jogador do São Paulo da época do Telê Santana), e os atacantes Edu Esídio, Nei Bala e Sandro Oliveira. A cidade parava para assistir os jogos.
No segundo semestre de 2002, coroando o ano, consegue o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro, conquistando o vice-campeonato da Série C dentre os 61 participantes, gerando um imenso destaque em âmbito nacional não só para o time como para a cidade de Marília. Este acesso veio com outra campanha impecável, inclusive com a mesma base de jogadores do título estadual do 1º semestre, com alguns reforços como os meias Romerito e Luizinho Vieira.
Na sua volta à elite do paulistão, em 2003 o MAC obtém uma fraca campanha na primeira fase. A recuperação veio no rebolo (torneio disputado pelos times desclassificados na 1ª fase, visando definir os rebaixados). O clube termina o torneio em 11º lugar, dentre os 21 participantes. Porém o melhor estava por vir.
No segundo semestre de 2003, faria a sua primeira participação no Campeonato Brasileiro da Série B. O técnico Paulo Comelli, leva o time a classificar-se em 7º na primeira fase. Na segunda fase, o clube busca para o comando técnico novamente Luiz Carlos Ferreira, e termina esta fase em 1º do seu grupo, a frente inclusive do tradicional Botafogo, indo para a disputa do quadrangular final junto com o próprio Botafogo, o Palmeiras e o Sport, onde duas dessas equipes alcançariam o acesso à elite do Brasileirão. Mas justo no quadrangular o clube não conseguiu sair-se bem, terminando o campeonato em 4º lugar. Com mais uma campanha memorável, e um grande time, a cidade parava nos dias dos jogos, lotando o Abreusão para ver jogadores como o atacante Basílio e o meia Juca, os grandes destaques do time no campeonato.
Em 2004, o time fez uma boa participação no Campeonato Paulista, terminando na 10ª posição, inclusive com uma vitória sobre o Palmeiras pro 2 a 1, com dois gols do veterano atacante Sorato. A classificação para a próxima fase não foi alcançada após o tropeço na última rodada contra o Oeste de Itápolis. Já no Brasileiro da Série B, o time novamente realizou um boa campanha, com direito a uma histórica goleada por 7 a 1 no Sport, na 2ª rodada do Campeonato, terminando a primeira fase em 6º lugar, mas não conseguiu o tão almejado acesso à elite. Destaque para os atacantes Maurílio, e Wellington Amorim, em seu primeiro ano no clube.
O MAC consegue um bom início no Campeonato Paulista de 2005, chegando a ocupar a 5ª posição, inclusive com uma vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians (que havia acabado de acertar a tão polêmica parceria com a empresa MSI) no Abreusão, gol do centroavante Frontini, destaque do time na competição. No decorrer do campeonato, a equipe do cai de produção, justamente após uma goleada sofrida por 6 a 0 para a equipe do São Paulo, e assim termina o Paulistão em 12º lugar.
Na Série B do Brasileiro de 2005, com a ajuda dos gols de Catanha, Wellington Amorim e Ricardinho, a velocidade de Anaílson e o experiente volante Fernando assumindo o meio-campo do MAC, o time terminou a primeira fase em 2º lugar, ficando somente atrás da equipe do Santa Cruz. Porém, o time não conseguiu a classificação para o Quadrangular Final da competição, ao ser eliminado pelo Náutico e pela Portuguesa. Neste campeonato, ocorre uma das maiores viradas já protagonizadas pelo MAC, onde perdia o jogo para o Guarani de Campinas até os 43 minutos do segundo tempo por 2 a 1, e assim ia dando adeus à segunda fase do campeonato. Mas o time fez dois gols e virou o jogo para 3 a 2, garantindo uma sobrevida.

[editar] Sustos no Paulistão e o Quase Acesso no Brasileiro

Sem dúvidas, o Campeonato Paulista de 2006 foi cheio de emoções para a torcida maqueana. Após uma campanha irregular durante todo o campeonato, o MAC chegou à penúltima rodada praticamente rebaixado, precisando vencer seus 2 jogos e torcer por uma grande combinação de resultados. Nesta penúltima rodada, o MAC fez sua parte, vencendo o já rebaixado Mogi Mirim fora de casa, por 2 a 0. Assim, o time chegava a última rodada na penúltima colocação, torcendo por tropeços da Portuguesa Santista, que jogaria contra o Rio Branco em Americana; da Portuguesa, que enfrentaria o Santos na Vila Belmiro; e do Guarani, que enfrentaria o mesmo Mogi Mirim o qual o MAC havia ganhado na rodada anterior. Além desses resultados, ele tinha que vencer o São Bento de Sorocaba, resultado que o MAC obteve com 2 gols do artilheiro Wellington Amorim, sendo inclusive um desses gols um gol de placa, após aplicar um chapéu em um zagueiro e driblar o outro, tocando na saída do goleiro do São Bento. Após o final do jogo, eis a surpresa que a torcida maqueana esperava: derrota das duas Portuguesas, e, o mais inesperado, o empate do Guarani em casa com o rebaixado Mogi Mirim por 0 a 0, decretando a saída do MAC da zona de rebaixamento na última rodada. Festa dos torcedores e jogadores no Abreusão pela permanência do time na Primeira Divisão do Campeonato Paulista em 2007.
Passado o susto do Campeonato Paulista, o MAC disputou o Campeonato Brasileiro da Série B, o primeiro com o regulamento de pontos corridos, conseguindo a 9ª colocação. Como destaques, os gols de Wellington Amorim e Fabiano Gadelha, o incansável Fernandão no meio de campo, e também alguns jogadores saídos da base, como o zagueiro Gum, que acabou sendo emprestado ao Internacional de Porto Alegre.
O Paulistão de 2007 também não foi dos melhores para o Marília. Com outra campanha irregular, como por exemplo ganhar do São Bento em Sorocaba por 6 a 1 e logo em seguida perder por 4 a 1 para o Bragantino em casa, a equipe ficou pelo meio da tabela, na 14º colocação.
Para o Campeonato Brasileiro, a equipe traz de volta o técnico Paulo Comelli, e não mede esforços para montar uma grande equipe. Mesmo com a dispensa do grande ídolo Fernando, que retorna ao Santo André, chegam à equipe grandes jogadores, como o lateral-esquerdo Vicente, os volantes Deda, Hernâni e Luciano Santos, o meia Diego e o atacante Leandrinho. Isso tudo somado aos remanescentes Fabiano Gadelha, Wellington Amorim, o goleiro Júlio César, o prata-da-casa Wellington Silva, enfim, uma grande equipe, que precisava demonstrar isso em campo.
E no início conseguiram. Durante o primeiro turno, o MAC permaneceu no G4 durante um bom tempo. O único revés foi a perda de 6 pontos por escalação irregular do zagueiro Leandro Camilo na 3ª rodada. Após algumas rodadas, Paulo Comelli foi para o São Caetano, ficando em seu lugar o auxiliar Jorge Rauli. Com ele, o Tigre alcançou 10 jogos invictos, sendo que desses 10 jogos 9 deles foram vitórias. Essa seqüência que foi quebrada com uma derrota em casa para o Coritiba por 2 a 0. Em seguida, Raulli pediu para voltar ao cargo de auxiliar técnico, retornando o técnico Paulo Comelli. E foi aí que o Tigre perdeu sua regularidade, perdendo pontos preciosos dentro do Abreuzão, e conseqüentemente dando adeus ao sonho do acesso. O mais doloroso para a torcida maqueana foi que na classificação final o MAC ficou apenas 6 pontos atrás do 4º colocado, o Vitória.
Este campeonato marcaria também o último ano da empresa American Sport investindo diretamente no Marília.

[editar] Rebaixamentos e o Momento Presente

Em 2008, houve uma verdadeira renovação no elenco maqueano. E o primeiro sinal de que as coisas seriam difíceis veio no Paulistão, onde a equipe escapou do rebaixamento somente nas últimas rodadas. A única luz neste campeonato foi a vitória sobre o atual bicampeão brasileiro São Paulo, por 3 a 2, com grande atuação do meia Camilo.
No Brasileirão, mais uma campanha irregular, de altos e baixos. E apesar de passar o campeonato inteiro fora da zona de rebaixamento, o Tigre acabou entrando nela na penúltima rodada, após uma derrota por 2 a 1 para o Bahia. Na última rodada, o MAC fez o dever de casa, vencendo o Ceará por 2 a 1 no Abreusão, com 2 gols do lateral Bruno Ribeiro, mas não foi suficiente, pois, com a vitória do América-RN sobre o Corinthians em Natal, sendo que o Corinthians disputou o jogo com um time misto de reservas e juniores, o MAC sofreu o rebaixamento para a Série C do Brasileiro. Os únicos destaques do time foi o excelente goleiro Giovanni, oriundo das categorias de base, os volantes João Vítor e João Marcos, também oriundos da base, e o meia Altair, que, apesar de ficar lesionado durante boa parte do ano, realizou boas partidas, como o empate com o Corinthians em jogo disputado em Londrina, onde, segundo o presidente José Roberto Duarte de Mayo, o clube conseguiria maior renda.
No Paulistão de 2009, mais um duro golpe. O clube foi rebaixado para a Série A2 de 2010, mesmo com jogadores como Giovanni, João Vítor, Fabiano Gadelha e Abuda. O consolo foi a partida contra o arquirival Noroeste pela penúltima rodada, onde o MAC rebaixou o seu rival ao vencer por 3 a 0.
Já na Série C de 2009, o Tigre surpreendeu e fez boa campanha, porém não conseguiu classificar para a segunda fase por 1 ponto, ficando atrás dos gaúchos Caxias e Brasil.
O ano de 2010 começou com muitas esperanças, mas o Tigre não conseguiu boas campanhas. Na Série A2 do Paulistão, apenas o 13º lugar. Destaque para o atacante Leandro Love, vice-artilheiro da competição. Já No Brasileiro, foi montado um time com grandes jogadores, incluindo o goleiro Sérgio, grande ídolo palmeirense, e o atacante Basílio, que veio para encerrar sua carreira no MAC. Porém, com uma campanha pífia, por apenas 1 ponto o Tigre não foi rebaixado, caindo para a Série D a equipe do Gama.
E no primeiro semestre de 2011, mais um rebaixamento para a história do MAC, desta vez da Série A2 do Paulistão para a Série A3 do Paulistão de 2012, com uma campanha pífia que lhe rendeu a vice-lanterna do Grupo 1 da Competição. E durante o campeonato houve uma troca na presidência, onde o dirigente Beto Mayo passou o bastão para o Sojinha, político bastante conhecido na cidade. Porém, após o término do campeonato, após uma eleição muito contestada, o ex-presidente da década de 90 Hely Bíscaro reassumiu a presidência do clube.
O reflexo da desorganização da administração refletiu em campo, onde, na disputa da Série C do Brasileiro de 2011 o time foi rebaixado para a Série D do Brasileiro de 2012, após perder em casa para o Macaé, numa partida cujo resultado foi 6 a 4,e na qual o Marília necessitava apenas de um empate para escapar do rebaixamento. Um importante motivo para este rebaixamento foi a demissão do técnico Edison Só e a presidência de Hely Biscaro, após a primeira derrota do time, e a posterior contratação do técnico Tuca, que veio do futsal. Desta forma, o time, que brigava pela classificação até a 6ª rodada, quando perdeu para o Ipatinga em casa, ficou totalmente desorganizado taticamente, sendo que desta maneira acabou sendo de certa forma uma presa fácil para os adversários.
A esperança agora para a torcida maqueana é que venham dias melhores para o glorioso Tigrão.
Em 1969, um grupo de amigos na cidade decidiu reativar o MAC e um concurso público estabeleceu que o Tigre seria o mascote do time, por sua força e garra. A luta e raça existentes na figura do Tigre no mundo animal fez o Marília adotá-lo como símbolo do clube. Assim como o animal feroz que ensina o foco, a paciência e a surpresa, o MAC percorreu e percorre os caminhos no futebol brasileiro com a mesma disposição.

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Ranking da CBF
  • Posição: 65º
  • Pontuação: 260 pontos
Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil.

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