terça-feira, 30 de agosto de 2011
1947 - Campeonato Profissional do interior
18.05.1947 - AA São Bento de Marília 4 x 1 Guaraní de Campinas
07.09.1947 - Guaraní de Campinas 2 x 1 AA São Bento de Marília
07.09.1947 - Guaraní de Campinas 2 x 1 AA São Bento de Marília
1948 - Campeonato Paulista da 2a. Divisão (AA São Bento de Marília)
15.08.1948 - Guarani de Campinas 3 x 1 AA São Bento de Marília
21.11.1948 - AA São Bento de Marília 3 x 0 Guarani de Campinas.
21.11.1948 - AA São Bento de Marília 3 x 0 Guarani de Campinas.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
1979: Corinthians 2 x 0 MAC ( No Gol Zecão)
Homenagem ao nosso grande Zecão com a camisa do MAC. Vejam o nosso uniforme, que lindo.... e o time: Ah: olhem a entrada do Rubão ....ahahahahah
Corinthians 2 x 0 Marília
Domingo, 08 de Julho de 1979
Campeonato Paulista
Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu)
Árbitro: José de Assis Aragão - SP
Público: 29.315
Renda: Cr$ 1.321.820,00 (R$ 135.741,66 em 2011)
Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu)
Árbitro: José de Assis Aragão - SP
Público: 29.315
Renda: Cr$ 1.321.820,00 (R$ 135.741,66 em 2011)
Corinthians
Jairo, Zé Maria (Zé Eduardo), Mauro, Amaral e Wladimir; Djalma, Basílio e Sócrates; Píter, Palhinha e Wilsinho (Romeu). Técnico: José Teixeira.
Marília
Zecão, Valdir, Ademir (Amadeu), Rubão e Pereira; Manguinha, Wilsinho e Carlinhos; Freitas (Carlos Alberto), Pedro Rodrigues e Ferreira. Técnico: Pupo Gimenez.
Gols
Basílio 32 do 1º tempo, Sócrates 13 do 2º tempo.
1985 - Vídeo com os gols de Corinthians 1 x 1 MAC -
Para quem não teve a felicidade de ver o Mario Sergio no Gol e o Helio fazendo gol pelo MAC: veja o vídeo abaixo:
Corinthians 1 x 1 Marília
Quarta-Feira, 12 de Junho de 1985
Campeonato Paulista
Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu)
Árbitro: Emídio Marques de Mesquita - SP
Público: 7.953
Renda: Cr$ 38.708.000,00 (R$ 36.617,7 em 2011)
Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu)
Árbitro: Emídio Marques de Mesquita - SP
Público: 7.953
Renda: Cr$ 38.708.000,00 (R$ 36.617,7 em 2011)
Corinthians
Solito; César, Mauro, Wágner e Wladimir; Biro-Biro, Dunga e Dicão (Márcio); Paulo César, Adílson e Eduardo. Técnico: Carlos Alberto Torres.
Marília
Mário César; Valdir, Fernando, Dimas e Carlos; Lúcio Flávio, Pompéia e Bernardo; Vicente (Giba), Hélio e Ademir (Careca). Técnico: Nenê.
Gols
Dicão 15 e Hélio 45 do 2º tempo.
Expulsão
Adílson e Fernando.
Neuri Cordeiro : imagem de 1975 - Corinthians 2 x 0 MAC
Amigos, esta é uma homenagem ao grande goleiro Neuri Cordeiro, para quem nunca teve a honra de ver defendendo a camisa do nosso MAC :
quinta-feira, 21 de julho de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Seleção de craques em Garça, era o ano de 1972 com Waldir Perez (São Paulo) e o nosso Jurandir de Freitas
Recebo com muito orgulho esta matéria com foto histórica do nosso "colaborador" e amigo : Tico Cassola de Garça-Sp. O ano era o de 1972 e num passe de mágica, voltamos ao mês dezembro onde uma verdadeira seleção de craques, contando com jogadores profissionais da época, se apresentou no Estádio Municipal "Frederico Platzeck", em Garça.
As principais atrações ficaram por conta do goleiro garcense Waldir Perez, na época jogando no São Paulo; Liminha, ex-volante do Flamengo, do Rio de Janeiro, e o beque-central mariliense Jurandir de Freitas, então defensor do São Paulo. A seleção foi completado com jogadores do Garça, que enfrentou um combinado local.
Em pé da esquerda para direita: Martim Carvalho (treinador), Pedroso, Waldir Perez, Jurandir, Fernando, Pelezinho, Cidão e Lima; Agachados: Rogérinho, Helinho, Liminha, Grilo e Titico. |
Créditos e fotografia : arquivo pessoal do amigo Tico Cassola.
sábado, 29 de janeiro de 2011
Jurandir de Freitas
No dia 05/01/1.964, o time amador da Associação Ferroviária de Esportes, realizou um amistoso em Garça, e que contou com a presença ilustre do então "beque-central", Jurandir.
Fonte e créditos: arquivo pessoal de Tico Cassolla
Tico Cassolla
Fonte e créditos: arquivo pessoal de Tico Cassolla
Tico Cassolla
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Homenagem ao Rei do Futebol - Pelé 70 anos. Gol n. 1284
Foi lançado esta madrugada um filme publicitário, feito pela Y&R, com produção da O2, para a VIVO, mostrando o desejo de Pelé fazer seu último gol pela seleção brasileira.
Mesmo sabendo que é uma obra de ficção, é difícil não nos empolgarmos ao ver o Rei exercendo sua magia.
Divirtam-se com esta espetacular produção de Fernando Meirelles.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Marília Atlético Clube - Campeão da Taça São Paulo de 1979 - Vídeo da vitória e matéria da Placar
Maquinho : Campeão Brasileiro de futebol juvenil de 1979
Ninguém ousaria dizer que a XI Taça São Paulo de futebol juvenil teve um final óbvio. Muito pelo contrário: nem o Marília nem o Fluminense poderiam ser considerados favoritos para uma decisão, antes do início da competição.
Sábado, porém, lá estavam as duas equipes , no Canindé, para a disputa do título. Era justo. Como foi justa a vitória por 2 a 1 do time do interior paulista, que soube praticar um futebol mais de acordo com as condições do campo - pesado e cheio de poças.
Se antes do início da Taça não era apontado como um time suficientemente bom para chegar à final, na verdade , o Fluminense entrava em campo na tarde de sábado como favorito. Afinal, nas suas cinco partidas anteriores o time carioca vencera quatro, empatando apenas uma.
já o Marília não apresentava um retrospecto tão brilhante: ganhara três e empatara duas. Na semifinal, depois de um 0 a 0 em 110 minutos de bola correndo, conseguiu dobrar o juventus na cobrança de pênaltis.
Foi, sem dúvida, uma vitória em que não faltou uma certa dose de dramaticidade, principalmente porque seu melhor jogador, o ponta-direita luís Sílvio, sofrera uma contusão violenta no tornozelo direito e corria o risco de não jogar a final.
Até a chuva ajudou
Mas, além do jogador ter conseguido se recuperar, a chuva começou a cair forte sobre São Paulo, na manhã de sábado. Pior para o Fluminense, que tinha em seu futebol de toques curtos e rápidos uma arma até então mortal para os adversários.
E foi assim que tentou jogar. Mas as poças acabavam prejudicando a evolução das jogadas, facilitando tudo para os garotos paulistas que, astutamente, procuraram atacar sempre através de passes longos. E logo aos quatro minutos conseguiam seu primeiro gol, por intermédio de Luís Sílvio.
A equipe carioca ainda empataria nesta etapa, com um belo gol de Cleber. A verdade, porém, é que a partida estava mais para o Marília. Só se o Fluminense conseguisse mudar todo o seu esquema, o que não seria fácil.
Veio o segundo tempo, e o técnico paulista colocou o forte centroavante Sérgio no lugar do armador Carlos Alberto. A tática de contra-ataques longos, que já vinha dando certo, passou a ser quase perfeita. O gol da vitória aconteceu aos 8 minutos e, a partir daí, não foi tão difícil assegurar o título.
Para um final, com um gramado pesado, foi um bom jogo, com momentos de alto nível técnico e sempre disputado com muita garra. Na verdade, essa partida poderia muito bem ser considerada uma síntese de toda a XI Taça São Paulo de futebol juvenil que, se não alcançou um nível excepcional, também não decepcionou.
E haveria ótimas desculpas para um baixo nível técnico. Afinal o torneio foi prejudicado pela realização simultânea do Campeonato Brasileiro de Juvenis e do Torneio Sul-Americano de Juniors no Uruguai. As equipes disputaram a taça bastante desfalcadas. O Inter de Porto Alegre, por exemplo, veio a São Paulo sem nove titulares e fez a campanha que podia.
O próprio Marília estava sem três jogadores e, por isso, não esperava que chegasse a campeão, embora fosse o vice-campeão paulista.
Apesar de tudo, o nível técnico da Taça foi bom. Em seus dez anos de existência, essa competição viu nascer jogadores de primeira água, como Batista, Falcão, Careca, Amaral, Paulo isidoro, Carlos, Gilmar, Cláudio Adão, Adílio, Enéias, Joãozinho, Vladimir, etc...
E, este ano, o torneio também voltou a apresentar garotos de grande potencial. E o mais gratificante, ocupando posições em que o futebol brasileiro está carente. Assim, quem viu Jorge Luís(Portuguesa de Desportos) e Jair (Marília) buscando a linha de fundo pela ponta-esquerda com dribles, velocidades e ousadia não podia deixar de ficar esperançoso.
Além dos dois, uma dúzia de jogadores conseguiu um merecido destaque: Nélson, central do Juventus; Edevaldo e Zezinho, laterais do Flu; Cléber, armador do Flu; Rodolfo, armador do Corínthians; Marcos, quarto-zagueiro do Marília; Neneca, goleiro do Cruzeiro; Luís Muller, centroavante do São Paulo; Osmir, ponta de lança do Palmeiras; Luís Sílvio, ponta direita do Marília; Renato, zagueiro do São Paulo; Léo, volante do Santos.
- Ví pelo menos uns nove jogadores de ótimo nível, que indicarei para os clubes do interior, afirmava João Avelino, técnico do São Bento de Sorocaba, que esta semana deverá estar trabalhando ao lado de Osvaldo Brandão, na Portuguesa.
Não há dúvida de que ele sabe das coisas. E de ano para ano, a tendência da Taça São Paulo é melhorar. Já no próximo ano abrirá ainda mais seus horizontes, com o convite que passará a ser feito aos campeões argentino, uruguaio, paraguaio e , provavelmente , peruano. Além disso, os campeões da Bahia, Pernambuco, Goiás, Paraná e Rio Grande do norte também participarão da XII Taça São Paulo.
Sem dúvida, uma muito boa. Quase um sul-americano de clubes. Mas enquanto 1980 não chega, Marília fez a festa. No domingo, a delegação era recebida com um carnaval municipal. E, de fato , não era para menos. Mais um titulo nacional ia para o interior paulista.
Foi lembrado que alguns dos melhores times juvenis do Brasil não participaram da competição, como é o caso do botafogo do Rio. Pedro pavão, presidente do Marília, aceitou de cara o desafio para uma partida tira-teima com o alvinegro carioca, em data e local a serem marcados.
- Topo qualquer adversário. Só quero um pouco de tempo para que meus jogadores que estão no Uruguai voltem e o time fique completo.
Mas o título de campeão brasileiro de futebol juvenil de 79 é do Maquinho com todos os méritos. Ou como disse a manchete de um matutino paulista : Vai ter bom time juvenil assim lá em Marília.
Sergio Martins - revista Placar 457 de 26/01/1979
Do Tobogã :
Este torcedor maqueano teve a felicidade juntamente com o meu primo Saint'Clair, de testemunhar a vitória e a conquista do título em cima do Fluminense. A epopéia começou na quinta-feira a noite com o embarque na estação ferroviária de Marília para São Paulo, juntamente com duas enormes bandeiras daTUGATI (Torcida Uniformizada Guerreiros do Tigre ). As dificuldades começaram em embarcá-las no compartimento de depósito do trem, os "conduites" eram enormes... mas, tudo ajeitado, rumo a São Paulo. Chegamos na sexta-feira pela manhã, era minha primeira vez na cidade de São Paulo e, de taxi (com as 2 bandeiras em cima), nos dirigimos para o centro de São Paulo, para ficar na casa de um amigo. Mais um obstáculo, o apartamento era no 7. andar e, como maqueano é um eterno sofredor, o próximo desafio seria em subir 7 andares pelas escadas com aqueles mastros enormes de plástico duro. Valeu a pena, no sábado lá estávamos no metrô (podem acreditar...) em direção a Estação Pari e, com ajuda solidária de outros torcedores (corinthianos, palmeirenses, são paulinos) conseguimos mais uma vez embarcar as "danadas" no metrô (bandeiras).
Chegamos no Canindé por volta das 11 horas embaixo de um delúvio ..., totalmente ensopados a espera da abertura dos portões de acesso ao estádio. Fomos socorridos pela equipe da Rádio Dirceu que passava pelo local (Nelson Moura) e autorizados a entrar com eles . Menos é claro, os conduítes que foram "confiscados" pela PM, em razão das últimas brigas. Tive a honra de compartilhar na cabine da Rádio Dirceu, com feras do rádio paulista e brasileiro, principalmente, o nosso Osmar Santos que, veio nos abraçar e com direito até a entrevistas....
15 minutos para começar o jogo e já na geral, vibrando e cantando, no final explodindo o grito de é : Campeão. Minha idade neste dia : 17 anos. Que saudades.
20/01/1979
Marília 2 x 1 Fluminense.
Local : Canindé
Juíz : Edvaldo Pereira da Silva.
Renda : portões abertos.
Gols : Luís Sílvio 5 e Cléber 40 do 1. tempo; Jair 8. do 2. tempo..
cartão amarelo : Luís Andrade, Joel, Mário Jorge e Luisinho.
Marília : Luís Andrade, Fernando, Júlio, Marcos , Délio, Amadeu, Vieira, Carlos Alberto (Sergio) , Luís Silvio, Roberto e Jair.
Fluminense: Luís, Edevaldo, Willer, jorge Luís, Zézinho, Joel (Edson), Cléber, Marcus, Mário jorge, Luisinho e Almir (César).
Principais artilheiros : Luisinho (Flu) e Roberto (Mar) 4; Luis Muller (SP) e Edmar (Bra) 3.
Mais fotos da conquista (cedidas pelo jornalista Jorge Luiz do blog jogosdomariliaac.blogspot.com)
Vejam o vídeo com os gols de Marília 2 x 1 Fluminense, somos campeões:
Fonte : TV Cultura - Grandes Momentos do Esporte.
Créditos e agradecimento ao brilhante e premiado jornalista da Radio Jovem Pan , Thiago Uberreich, que nos presenteou com este momento histórico do nosso querido Marília . São duas gravações do Grandes Momentos do Esporte da TV Cultura dos anos 90 e do tempo da fita VHS.
O Thiago mantém um excelente blog com as 23 matérias da série Histórias das Copas, vencedora do prêmio Embratel 2010. Não percam, acesse www.copasjovempan.esporteblog.com.br
sábado, 22 de janeiro de 2011
Voz do torcedor - Gil Menin , uma prova de amor ao nosso MAC
VOZ DO TORCEDOR - Gil Menin |
Alvi Celeste X Onze Grená Futebol a parte, quero falar de paixão de forma nostálgica. Paixão pela cidade, pelo time e pelas cores alvi-celestes. Como diria o saudoso novelista Dias Gomes, na voz ativa de Odorico Paraguaçu, “dos recôncavos fundais da memória”, o embate entre o Alvi-Celeste – Marilia Atlético Clube – e o Onze Grená – Associação Ferroviária de Esportes – traz à minha lembrança doces e s audosos momentos da infância em Marília, mesmo com as temporalidades embaralhadas pelos enganos da mente que era feliz e SABIA. À cabeça vem a época em que fundei e participei da FAC - Força Alvi Celeste, torcida de meninos maqueanos do Bairro Castelo Branco e pude assistir, de coração presente, empunhando uma bandeira gigante com um tigre gladiador pintado à mão, ao empate de 1x1 entre MAC e Ferroviária. O embate, um clássico regional, como em todos os jogos no Abreusão, arrebanhava um grande público que ainda não sofria com o advento das TVs e nem a imprensa tentando impor os chamados “times grandes” goela abaixo do fã de futebol. Narrativas e reportagens espetaculares como de Dirceu Maravilha, Beni Andrade e Luiz Rivoiro dentre outros, enchiam nossos rádios de emoções nos jogos distantes de casa. Era um tempo onde o t orcedor ainda podia entrar com canos nas bandeiras para, feliz da vida, empunhar o pendão celeste que tremulava soberano nas velhas arquibancadas do vale do sol, a “geralzona”, ainda sem a cobertura existente hoje. Os meninos de Marília, Jorginho, Luiz Sílvio, Amadeu, Márcio e Pecos dentre tantos outros craques lapidados pela forte categoria de base, o temido Maquinho, começavam a despontar no time “de cima” ao lado de feras como Ferreira, ponta esquerda, Edinho, ponta direita, o grande xerifão armador Nenê Cabeção, o craque refinado de futebol elegante Manguinha, o veloz e brigador Sony, craques que nos honraram vestindo o manto alviceleste com tanto brio. Mas, mesmo antes de conhecer o MAC, conheci as necessidades do MAC. Lá pelos idos de hum mil novecentos e setenta e alguma coisa, Pedro Pavão era presidente, o Paulistão e ra a “Primeirona” e as dificuldade de se manter um time de bom nível já eram prementes. Dessa época, ainda muito menino, lembro-me do altofalante adaptado numa velha Kombi anunciando os jogos pelos bairros e solicitando que os moradores doassem garrafas que seriam vendidas como sucata para arrecadar fundos que iriam ajudar o MAC. Claro, eu lá, com as garrafas na mão, pronto para ajudar aquele que viria a ser o meu time do coração. Isso para espanto do meu pai, o “seu Élio”, já falecido, que esperava, piamente, como todo bom descendente de italianos, que eu viesse a ser palmeirense como ele. Que Deus o tenha e ao Palmeiras também. Porém, meu primeiro contato direto com as cores celestes e seus jogadores veio somente mais tarde quando o time apareceu do nada para treinar no campo Nelson Cabrini, o Mineirão, estádio modesto, encravado na Vila Palmital, ao lado do Bairro Castelo Branco onde brilhava a várzea mariliense com timaços formados por Zillo, Usina Paredão, Novaes e o não menos famoso Corinthians do Sapo. Ainda sem alambrado, o Mineirão possibilitava a toda criançada chegar bem perto dos craques e a bola, por vezes atravessava o campo e caia dentro dos bueiros da região ou atrás dos muros do Tiro de Guerra, de onde voltavam com um chutão do alferes plantonista. As que caiam nos bueiros representavam mais uma aventura para a molecada que se acotovelava para ir buscá-las tubulação adentro. Mais do que uma fábrica de jogadores, ali também nasciam apreciadores do esporte bretão e novos maqueanos. Amadeu, um dos que brilharam naquele maquinho de 1979, campeão da Copinha SP, podia acompanhar jogos da janela de sua casa, ao lado do Mineirão. E não foi diferente comigo, sou mais um dentre tantos maqueanos com muito orgulho e honra, defensor do alviceleste, mesmo morando fora de Marília há mais de 30 anos. É um prazer incomensurável atravessar metade do nosso estado para ir até nossa querida Marília, ou pegar uma nova rota para qualquer lugar, sempre que possível, para ver o alviceleste mais uma vez em campo. O MAC é diferenciado. É um dos poucos clubes que tem a honra de portar um nome cujo significado representa responsabilidade, determinação e luta destemida contra todas as dificuldades até a concretização de tudo que foi planejado! Justa homenagem àquela que deu origem também ao nome de n ossa cidade, Marília de Dirceu. A paixão do poeta Tomás Antonio Gonzaga, cujo nome foi escolhido pelo não menos glorioso Bento de Abreu Sampaio Vidal, Marília é uma variante do nome hebraico “Maria” nome de batismo de Nossa Senhora Aparecida, de quem temos a honra e responsabilidade de portar o Manto Azul Celeste. Curiosamente, numa pracinha próxima ao antigo estádio Fonte Luminosa, da Ferroviária, havia, anos atrás, uma estátua em homenagem a um de seus grandes beneméritos, nada mais que o próprio Bento de Abreu. Mas todos bem o sabemos: São Bento também é maqueano! E quem veste este manto celeste, seja jogador, torcedor, diretor, parceiro, patrocinador ou simplesmente apreciador das coisas da nossa cidade querida, têm a obrigação de proteger tamanha honraria com sensatez e dar provas definitivas de que SIM, somos maqueanos, ma rilienses ou não, mas legítimos defensores do MAC e das coisas da cidade símbolo do Amor e Liberdade. E podem vir grenás, rubros, alviverdes, alvinegros, tricolores ou monocromáticos que o amor pelo ALVI CELESTE prevalecerá a despeito de vitórias ou derrotas. MAC é MARILIA! AVANTE MAC! Gil Menin é publicitário, produtor gráfico, professor universitário e maqueano de carteirinha. Reside em Santos/SP. fonte: www.mariliaac.com.br Obs.: Que saudades também do nosso grande Nelson Mora, locutor esportivo da Radio Dirceu. Valeu Gil. |
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Jogadores do Passado - Mauro Madureira
Com o Rei Pelé |
Mauro em foto recente |
Neste cards da época: menção ao nosso MAC. |
Algumas matérias e fotos:
Mauro Madureira, o Mauro, ponta-direita do São Paulo em meados dos anos 70, mora atualmente no Paraná e tem residência fixa em Curitiba (PR). Casado, tem quatro filhos. Em fevereiro de 2007, assumiu o comando técnico do Londrina EC e logo na estréia goleou o Nacional de Rolândia (PR) por 6 a 2 (em jogo válido pela primeira divisão do campeonato paranense). Ele também já foi treinador das divisões de base do Coritiba FC.
Mauro jogou no São Paulo de 1973 a 76. Com a camisa tricolor foram 99 jogos (45 vitórias, 41 empates, 13 derrotas) e 14 gols marcados (fonte: Almanaque do São Paulo - Alexandre da Costa).
No dia 19 de outubro de 1974, Mauro entrou como titular no, até então, jogo mais importante da história do São Paulo. Era a terceira partida da final de Libertadores da América, decisão que o Tricolor disputava pela primeira vez. O jogo ocorreu em campo neutro, no Estádio Nacional de Santiago, no Chile e o Independiente da Argentina levou a melhor. Venceu pelo placar mínimo e faturou seu quinto título sul-americano.
Na primeira partida, disputada no Pacaembu, o São Paulo bateu o time argentino por 2 a 1. No jogo seguinte o Independiente deu o troco. Venceu por 2 a 0 e levou a decisão para o terceiro jogo.
por Gustavo Grohmann
Nesta foto: os dois pontas são o Serginho Chulapa e o Mauro, em cima vemos o menino Muricy. |
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Serginho Chulapa vestiu por 6 meses a camisa do MAC na temporada de 1973.
Um dos grandes centroavantes do futebol brasileiro chegou a atuar pelo Marília Atlético Clube (MAC) na década de 70. Trata-se de Sérgio Bernardino, conhecido como Serginho Chulapa. Maior artilheiro da história do São Paulo Futebol Clube (243 gols), o jogador chegou ao alviceleste em 1973, emprestado das categorias de base do Tricolor Paulista, quando tinha apenas 19 anos.
Ainda chamado só de Sérgio, o jogador chegou à cidade junto com os pontas Mauro e Guará. Todos jogavam nas categorias de base do São Paulo, que aceitou emprestá-los em troca do centroavante maqueano Itamar. O interesse dos dirigentes da capital no atleta alviceleste foi oficializado após um amistoso realizado no Estádio Bento de Abreu entre as duas equipes, no dia 24 de junho de 1973, na vitória do Tricolor por 2 a 0, com dois gols de Pedro Rocha.
Serginho foi descoberto pelo ‘mestre’ Telê Santana (técnico das categorias de base do São Paulo na época), segundo o site sempretricolor.com.br. O jogador foi emprestado ao MAC para ganhar experiência. No começo da carreira, Chulapa não jogava de centroavante (posição que o consagrou), mas sim como ponta-esquerda.
“Ele não tinha características de um ponteiro. Atuava nessa posição jogadores quem era baixinhos, fortes e velocistas. O Serginho era o contrário de tudo isso. Era alto, magrelo e lento, mas chegou a fazer bons jogos com a camisa do MAC”, lembrou o auxiliar-técnico da época, Antonio Maria Pupo Gimenes (79 anos). O time era comandado por Urubatão Calvo Nunes, que faleceu esse ano.
Primeiro jogo
Serginho Chulapa estreou com a camisa alviceleste no dia 4 de julho de 1973, em um amistoso contra o Barretos, no Abreuzão. O ponta-esquerda marcou os dois gols da vitória por 2 a 1. Foi seu primeiro jogo como profissional. Porém, o jogador não teve o mesmo brilho no restante de sua passagem pelo Tigre, que durou seis meses. O ponteiro maqueano fez 22 partidas e anotou somente cinco gols. O atleta defendeu o Marília no Torneio José Ermírio de Moraes e em parte do Paulistinha (divisão de acesso).
Um dos cinco gols feitos por Serginho chamou a atenção do ex-goleiro Neuri Cordeiro (atualmente apresentador de TV), com quem jogou na época. No dia 23 de setembro pelo Paulistinha de 73, na vitória contra a Ponte Preta por 3 a 0, no Abreuzão, Chulapa fez o segundo gol maqueano aos 11 minutos do 2º tempo. “Ele tinha um chute forte com a perna esquerda e do meio-campo ele arriscou e fez um belo gol”.
Neuri lembra que quando jogou em Marília, Serginho não era um jogador “briguento”, como ficou também marcado na carreira. “Era um menino brincalhão e agitado. Na concentração só ele falava. Era uma pessoa muito amiga”. Pupo Gimenes lembrou que o garoto, com 19 anos na época, gostava muito de música.
Pupo e Neuri foram unânimes em dizer que não esperavam que Serginho fosse deslanchar na carreira. “Todo mundo achava que o Mauro (outro que veio emprestado junto com Sergio) é que teria um futuro promissor. Ele era um ponta-direita forte e velocista e era mais jogador. O Mauro chegou a jogar no Cruzeiro e na Seleção Brasileira, mas não teve o mesmo sucesso do Chulapa”, ressaltou o ex-goleiro.
Verdade ou mentira
Em dezembro de 1973, Serginho voltou para o São Paulo e tempos depois, já como centroavante, foi artilheiro do Campeonato Paulista de 1975, com 22 gols. Entretanto, o jogador sempre evitou voltar a Marília. Diz a lenda que quando jogou no MAC, Chulapa teria engravidado uma moça e que o pai o teria ameaçado de morte.
“Não acredito que tenha sido esse o motivo. Convivi muito tempo com o Serginho no São Paulo e ele nunca me falou sobre isso. Eu lembro que na época não só ele, como outros jogadores tinham namorada, mas que eu saiba ninguém tinha engravidado nenhuma das moças”, frisou Pupo Gimenez.
“O que eu sei que é verdade é que ele não vinha para Marília por causa da distância - ele reclamava da viagem - e por causa de uma dupla de zaga do MAC de 1978, que era formada por Rubão e Renato. Os dois chegavam firme nas jogadas e os atacantes não gostavam. O Careca (São Paulo), que não era de pipocar, me falava também que jogar em Marília contra os dois era complicado, pois ambos batiam demais”, explicou Gimenes, que na época foi o treinador maqueano.
Pupo lembrou de uma história contada no Tricolor, no embarque do São Paulo para Marília. “Na hora de subir para o ônibus, o Serginho teria acusado uma distensão muscular, quando subia a escada. E com isso não viajou”, relembra.
O jornalista José Renato Sátiro Santiago Jr também contou uma dessas histórias, no blog do também jornalista Vitor Birner. “Dizem que certa vez, em um jogo no Morumbi no meio da semana, o falecido e fantástico árbitro Dulcídio Wanderley Boschilla apitava um jogo do São Paulo e começou a ser gratuitamente xingado por Serginho. Durante o intervalo, Dulcídio foi se informar sobre qual seria o próximo jogo do São Paulo. Era contra o MAC, em Marília. Tão logo, as equipes voltaram, Dulcídio chamou Chulapa e falou: “Negão, você pode até “matar” alguém em campo, que eu não te expulsarei” e ainda completou “Você vai para Marília, Negão!!!”
Dizem que a partir daquele momento, Chulapa se acalmou e apenas ao final do jogo falou algo. Levantou o braço em direção do banco de reserva e pediu substituição, alegando ter se machucado. Resultado, Serginho não jogou em Marília.
Na próxima quinta-feira, Serginho Chulapa completará 57 anos. Atualmente ele trabalha na comissão técnico do Santos.
FOTO: Arquivo Rubens Coca Ramos
MAC de 1973: (em pé da esq. para dir.) Térsio, Edson, Ede, Toninho II, Dorival e Djalma. (agachados) Toninho Bodini, Nei, Pulga, Piorra e Serginho Chulapa. |